quinta-feira, 13 de maio de 2010

Riqueza económica dos Estados Unidos

Os Estados Unidos da América é a primeira potência económica mundial devido ao seu PNB elevadíssimo. É chamada a terra das oportunidades e da livre iniciativa, tem um espirito de empreendorismo e investimento, baseado numa estratégia financeira de carga fiscal ligeira, os encargos com a segurança social pequenos  e as restrições ao despedimento ou à deslocação de mão-de-obra eram mínimos.
A América tem sectores de actividade bem desenvolvidos começando pelo mais importante, o sector terciário. O sector terciário é o sector que tem um predomínio claro na economia americana, os Estado Unidos da América são os que exportam em maior número os serviços que utilizam, como a restauração, o cinema, música, transportes e na área dos seguros. Exportam o seu modelo de organização tanto pelo franchising como pela intervenção que fazem com os mercados externos. 
O sector secundário, não fica desvalorizado em relação ao sector terciário, este sector após um período de reconversão, que levou ao abandono de técnicas tradicionais, recuperou e é um dos mais importantes elementos estratégicos da América, fazendo a ligação com universidades, empresas e centros de investigação trás um clima de inovação continua e a melhoria da qualidade com alguma competitividade. A alta tecnologia e a electrónica são um dos grandes exemplos. O sector primário tornou-se altamente mecanizado e de acordo com os avanços cientificos e métodos modernos de produção conseguem  uma elevada produção anual, que dá para consumo interno tanto como para exportar. A agro-pecuária (criação de gado, bovinos), as vinhas e os cereais são os produtos que maior produtividade teem.
Novos laços se fizeram, Bill Clinton para estimular as relações económicas com a região do Sudeste Asiático, com objectivo de promover relações comerciais. APEC (Cooperação Económica Ásia- Pacífico) que foi criada em 1989, revitalizou-se. Já a NAFTA (Acordo de Comércio Livre da América do Norte) foi criada, estipulava a livre circulação de capitais e mercadorias.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

O fim da URSS

O fim do modelo soviético estava à vista, contudo vários processos se fizeram até lá, começando por uma nova era, a Era Gorbatchev. Era uma viragem politica em que se investia para tentar salvar o comunismo. Mikhail Gorbatchev é eleito secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética, em 1985. Gorbatchev estava ciente das dificuldades que o país enfrentava na sua economia, tentou não substituir mas melhorar o sistema com uma reforma, entendendo os anseios de liberdade por que a população tanto esperava.
Com alguns problemas crescendo a olhos vistos em relação aos Estados Unidos, o nível de vida da população continuava a baixar, o atraso económico e tecnológico também era grande.
Decide então apostar numa política de diálogo e aproximação ao Ocidente, ou seja começa por recorrer aos Americanos para dar um reinicio ao desarmamento. Com estas conversações entre pretende criar um clima estável internacional para que a corrida ao armamento seja mais calma, e dar espaço à URSS para que consigam recorrer aos seus próprios recursos para a reestruturação interna. É portanto um plano de renovação económica, chamado de Perestroika (reestruturação), paralelo a este plano cria também uma abertura política, conhecida por Glasnot (transparência) que tinha como objectivo conciliar o socialismo e a democracia.
Devido à inflexibilidade da política, a contestação ao regime imposto fez com que começasse os abalos às estruturas do poder. Com isto, não esteve a espera de uma intervenção militar, por estar confiante no clima de concórdia, já via como uma obrigação as democracias populares, em que só teriam vantagens ao libertar-se.
Em 1989, deu-se inicio às primeiras eleições livres do pós-guerra, os partidos comunistas foram perdendo, acabando com o "partido único". Abre-se a cortina-de-ferro que a separava da Europa, caindo assim o Muro de Berlim.
O plano de reestruturação Perestroika já tinha uma acção incontrolada levando ao fim da URSS, acabando com o longo território das Repúblicas Soviéticas.
Boris Ieltsin tirou o posto de Gorbatchev, eleito Presidente da República, reprime as actividades do partido comunista por tentarem fazer resistências ao quererem retomar o poder e parar as reformas.
Em 1991, a União Soviética integra-se na nova e pequena Comunidade de Estados Independentes (CEI) .

terça-feira, 11 de maio de 2010

O depois do 25 de Abril

Deixo aqui um pequeno excerto de um diário escrito por Vergílio Ferreira, no dia seguinte à revolução dos cravos de 1974. 

26- Abril (sexta). Vitória. Embrulha-se-me o pensar. Não sei o que dizer. Uma emoção violentissíma. Como é possível? Quase cinquenta anos de fascismo, a vida inteira deformada pelo mundo. A Polícia. A Censura. Vai acabar a guerra. Vai acabar a PIDE. Tudo isto é fantástico. Vou serenar para reflectir. Tudo isto é excessivo para a minha capacidade de pensar e sentir.